Projetos

Investiga menina!

Nos últimos anos, a ONG Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado tem realizado o projeto Investiga Menina!, junto ao Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão da Universidade Federal de Goiás (LPEQI/UFG), que visa incentivar meninas negras periféricas a seguirem carreiras científicas. O resultado que temos acompanhado, ao longo de 6 anos da existência desse projeto, é o ingresso de jovens negras em cursos de graduação, de pós-graduação, buscando formação continuada nas carreiras acadêmicas de pesquisa científica. Temos visto meninas que participaram do Investiga Menina! há anos atrás se tornando físicas, químicas, matemáticas, biólogas, mestrandas e doutorandas em diversas áreas científicas, com a possibilidade de mudar o destino socioeconômico de suas famílias.

Mulheres que transformam lixo em lucro

O projeto Mulheres que transformam lixo em lucro, junto ao Coletivo de Mulheres da Companhia de Urbanização do Município de Goiânia (Comurg), que visa promover a autonomia financeira de mulheres, a partir da conscientização para a sustentabilidade e da ressignificação de materiais descartáveis para possibilidades artesanais de geração de renda. Com o projeto, várias mulheres negras se capacitaram e encontraram caminhos profissionais que as fizeram ter autonomia financeira. O resultado é que mulheres que estavam em situação de violências e vulnerabilidade se tornaram empreendedoras negras, gestoras de seus próprios negócios.

Projeto Farmacinha Popular

O Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado ainda tem realizado virtualmente o projeto Farmacinha Popular, que visa integrar o saber científico e os saberes tradicionais sobre o uso medicinal de plantas em prol da saúde da população negra, prejudicada pela falta de recursos para medicamentos e tratamentos muitas vezes inacessíveis. O objetivo é capacitar a comunidade em geral para construir uma farmácia popular a partir do conhecimento sobre a funcionalidade de plantas do próprio quintal para tratamentos de doenças. Com o projeto em curso, até agora, temos como resultado, a catalogação de centenas de plantas do coletivo, associadas a seus potenciais fitofármacos e fitoterápicos.